Eu, você. Eu em você. Você. Em forma de música você entrou em mim. Entrou pelos ouvidos, passeou pelo meu corpo em conjunto com o sangue corrente, ficou. E a varanda, fazendo par com o sol, foi testemunha de tudo o que foi novo, recém-nascido, desejado e acontecido. Me fez menina, brincou comigo, sorriu. Deixou-te em mim como lembrança, lembrança presente. Mora na minha cama, embaixo do meu travesseiro. Dentro do meu armário, entre as gavetas. Anda pelo meu quarto, reclama da claridade, me faz dormir. Talvez sejam as borboletas, talvez as notas musicais. Mas agora você mora comigo, e eu não quero abrir a porta para que você saia.

"Tudo o que tiver que ser.."

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