Cuspiu no prato que raspou, duvidou que um dia fosse mudar de idéia. Não preparou, se mandou, evaporou, espatifou o prato na parede. E eu catando os cacos pra tentar colar depois, mas depois não vou que não tem, não vou que não tem, vai que estou. Como quisesse pisar, só por maldade ignorou, seria exatamente assim. E se pudesse levava até a saudade, mas deixou, impregnada em cada fração de mim. Da noite pro dia, nem sabia que aquela seria a última vez que eu o via. Da noite pro dia, ele sorria e me garantia, está na maior alegria. Da noite pro dia, a ironia é serventia por conta da casa vazia. Da noite pro dia, da noite pro dia. Você é o meu remédio tarja preta, só com prescrição. Onipresente feito o ar.
Eu sinceramente acho que você tem muito futuro e quem sou eu para achar que pode escrever, =x.