A vida nova chegou e me despejou do lugar onde eu vivia, confortável. Jogou minhas roupas pela janela, e carregada de malas fui obrigada a me retirar. Nas malas eu trouxe saudade, saudade dos que ficaram e dos que já tinham ido. Trouxe preocupação, o novo é bom, mas assusta ('pode atormentar, te atropelar, te desgovernar. te desafiar, mas desafinar na hora'). No caminho comprei a responsabilidade, que de início não parecia ser tão cara, mas me deparei com um alto custo de manutenção. Precisei crescer e continuar cabendo nas mesmas roupas, precisei amadurecer o suficiente pra não apodrecer. Um teste separa voce de tudo. É difícil saber e ter que admitir que nada vai ser de novo como era antes. A casa dos pais, as asas dos pais. Ser dona de mim e do meu futuro, pagar caro por cada ato inconsequente cometido. Ser alguém, ter alguém, dar a luz. Eu dei o primeiro passo, pequeno, mas por hora foi gigante. Foi assim, há um mês atrás, quando passei no vestibular.

2 infortúnios

  1. J.I. on 22 de setembro de 2009 às 02:18

    muito bom amandaaaaa! =)
    tá virando mocinhaaa UAHEUHAUEHUEH
    ;*

     
  2. Anônimo on 3 de outubro de 2009 às 09:43

    palavras interessantes.

     


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