Há um tempo atrás eu pretendia escrever sobre música, sobre que ela nos traz, sobre o que nos causa. Tudo isso baseada na minha longa primeira conversa com Daniel Bertuzzi, sobre vozes, melodias e estados de quase coma. Escrevi um texto e, sem modéstia nenhuma, digo que ficou muito bom. E eu sempre peco por não postar logo após escrever. Sim, sou uma escritora à moda antiga, uso lápis e papel, depois recorro à tecnologia. Sendo assim, ontem o tema pelo qual eu me interessava em escrever sobre era o meio ambiente. Queria ligar, de alguma forma, a preservação da natureza à perpetuação musical, me fazendo resgatar na memória um projeto antigo de preservação que eu não me lembro onde guardei. Como o que me inspira é a circunstância, não escrevi, sabia que logo a noite eu teria uma nova idéia. E assim foi. Mais uma vez, a idéia se baseou em outra conversa com Daniel Bertuzzi, dessa vez sobre vampiros. Eu mesma me impressionei com quanta coisa eu ainda sei. Também sei que quando algo é de nosso extremo interesse, sempre fica guardado, talvez subconscientemente, em algum lugar no universo intelectual particular. Mas, já não quero escrever sobre eles, nem sobre música, muito menos preservação do meio ambiente. Ando lendo um livro que repudiei por meses. E ri de todas as pessoas que se encontraram no estado no qual eu me encontro agora. Talvez porque agora exista alguém tão enigmático pra mim quanto o Edward Cullen foi para Isabella Swan, no início. O original desse texto ainda contém mais alguns devaneios, mas, por cautela, decidi por não escrever mais do que isso. Esse livro está me perturbando.
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