Às vezes a mudança é necessária, estou certa disso. Agora, o escuro é a metade da zebra e a batalha é o início da trégua. Cansei de ficar de guarda, não me arrisco mais. Fazer novos amigos, não preciso mais. E se precisar, corro atrás. Não muito, tenho problemas respiratórios e posso morrer fazendo um esforço excessivo. Morrer à toa, jamais. Para encontrar um amigo precisamos fechar um olho, e para preservá-lo precisamos fechar os dois. Uhum, aprendi ! Mas o máximo que eu posso fazer é usar óculos escuros, não sou idiota, muito menos ingênua. Os amigos não são anjinhos, quebram nossa cara muitas vezes. Por isso inventaram o perdão. Isso sim é coisa de amigo. O negócio é que cabe a mim decidir se vale ou não á pena. É mais fácil perdoar alguém que nos faz rir. Rir de alegria, não de pena. É, costumo rir enquanto sinto pena de pobres atuações teatrais. Espetáculos decadentes aspirantes a shows de ilusionismo. Eu sou o olheiro, separo o podre do que pode ser aproveitado. E, sentada aqui, na primeira fila, chego à conclusão de que deveria estar assistindo à um documentário sobre macacos albinos dançarinos de tango. Mais construtivo e menos dramático.
O tempo às vezes muda a nossa opinião trazendo coisas boas
...=D
Melhor texto do blog, bateu inveja boa quando li.