Sinto recorrer ao blog, e a vocês, leitores, somente quando eu não tenho nada por dentro. Eu sei, escrevo com frequência (trema caiu), e não pareço triste todo o tempo, apesar de ser constantemente comparada à Funérea e seus infortúnios. Porém os que vocês mais gostam são de dias como o de hoje. É como aquele eterno jogo alternado, dia sim, dia não. Ontem o sol brilhava e o calor era insuportável, eu estava feliz, sim, estava. As pessoas se agitaram tanto com a posse do novo presidente do mundo, e essa agitação fez com que o meu mundo, há pouco fragilizado, desse 345 (trezentas e quarenta e cinco) voltas e parasse de cabeça pra baixo. Sofreu de ataque cardíaco, coitado. E a minha tristeza, que veio avassaladora dessa vez, trouxe junto nuvens carregadas e cinzentas, tirando a cor do dia, o brilho do sol, o calor do verão. Meu coração tomava chá no jardim, sob um guarda-sol de folhas verdes. O chá já não era doce, as folhas não mais eram verdes, e caíam, uma a uma, formando um tapete vermelho, sobre o qual meu coração correu procurando abrigo. A chuva é ácida, corrosiva, e eu estou morrendo de tristeza. I've found the cure to growing older.
meu mundo já sofreu uns cinco avc's e agora está morrendo de tristeza,como o seu,tem solução pra ele?
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