Um dia extremamente comum, a não ser pelo fato deu ter levantado sem rogar pragas, vestido um short, uma camisa do Móveis, tênis de lei e ter saído para a escola depois das 7 (levamos em consideração o meu horário de entrada, que é exatamente às 7:00h da manhã). Ah, seria normal se a escola não fosse mais de 1km distante da minha humilde residência. Cantando bem mal Copacabana, conseguir chegar, e, excepcionalmente, somente hoje (mas o que as mulheres querem é os ousados prostitutos), entrei depois da hora, sem uniforme e sem advertência, o que é muito importante. Cara, como é que essa música dos prostitutos veio parar aqui ? Ah, ok, deixa pra lá. Voltando à entediante narração da minha manhã do dia dois de dezembro de dois mil e oito, assisti a um slide ojerizante (ojeriza, adoro essa palavra) na aula de Programa de Saúde sobre doenças sexualmente transmissíveis. É, essa é a Semana Mundial de Combate à AIDS (HIV ou SIDA). Em seguida, descobri, pro meu pezar e profunda satisfação, que as aulas são de recuperação, portanto, não preciso assistí-las. Então, senhoras e senhores, meninos e meninas, heterossexuais e homossexuais (o bando todo), estou oficialmente de férias, do cursinho, óbvio. Mas levando-se em consideração o meu ritmo de estudo nos últimos anos, eu estou de férias desde dois mil e quatro. Nada do que eu me orgulhe, mas vamos voltar pra minha narração. Voltei ouvindo Móveis, como era de se esperar, visto que eles são a banda da vez. O problema começa quando a música entra pelos ouvidos. Parecemos estar possuídos por André Gonzales, uma vontade descontrolada de encenar alguns movimentos aleatórios, talvez um projeto de dança, ou convulsões, o que for pertinente. Pagar mico na rua em plena terça-feira, que aqui não é dia de feira, antes das 10:00h da manhã é perfeitamente válido. "E se você quiser, saiba que eu tenho já meu amor".
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